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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Animais extintos



Ara tricolor: espécie cubana de Psittacidae.
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Psittaciformes
Família Psittacidae
Gênero Ara
Espécie Ara tricolor
A arara-vermelha-de-cuba (Ara tricolor), como o nome sugere, foi uma espécie que viveu na Ilha de Cuba, sendo extinta no século XIX. De tamanho diminuto, com aproximadamente 50 cm de comprimento, tanto machos quanto fêmeas possuíam coloração vermelha, com tons amarelos e alaranjados pelo corpo, e penas azuis nas asas e cauda.

O aumento da ocupação humana fez com que o hábitat desta espécie fosse modificado, dando lugar a habitações; propiciou o consumo de sua carne e ovos; e deu espaço para que fossem vendidos e utilizados como animais de estimação, sendo muitos espécimes e ovos aprisionados para este fim.

Assim, entre a década de 60 e 80, do século 19, os últimos exemplares foram mortos, causando sua extinção.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

Animais Extintos


Dodô: ave extinta em meados do século XVIII, em razão da caça indiscriminada feita por colonizadores europeus.
Dodô: ave extinta em meados do século XVIII, em razão da caça indiscriminada feita por colonizadores europeus.
Paleontólogos e cientistas de diversas outras áreas estimam que, durante a história da vida na Terra, ocorreram cinco extinções em massa. O último e mais conhecido desses eventos foi o que provocou a extinção dos dinossauros, há aproximadamente 65 milhões de anos; sendo causado pelo impacto de um asteroide, no Golfo do México.
Todas as cinco extinções em massa estão relacionadas a causas naturais, geralmente a modificações climáticas significativas. No entanto, um número considerável de espécies tem desaparecido em virtude, principalmente, de ações humanas, indiretas ou diretas, como destruição de habitats, caça indiscriminada, poluição, queimadas, utilização excessiva dos recursos, e introdução de espécies exóticas.
Quando falamos em extinção, devemos nos lembrar que não são somente os animais vertebrados que estão sujeitos: todos os seres vivos têm risco em potencial de serem extintos. Além disso, vale lembrar que o desaparecimento de uma espécie não é um evento isolado.
Pensando somente no contexto das cadeias alimentares, a diminuição ou desaparecimento de uma espécie propicia o aumento das populações que eram predadas por esta, que provoca a diminuição de suas presas, e o aumento daqueles organismos que serviam de alimento para esta última, e assim sucessivamente. Além disso, a reciclagem de nutrientes, e a polinização de lavouras, também poderiam ser prejudicadas.
Agora imagine, por exemplo, a extinção de uma espécie que preda mosquitos transmissores de doenças: seu desaparecimento pode propiciar o aumento desses vetores e, consequentemente, maior incidência de infecções. Outro exemplo hipotético, e mais grave ainda: o desaparecimento de um grande número de organismos produtores. Além de provocar a diminuição ou extinção dos consumidores primários, e daqueles que se alimentam destes, tal evento provocaria, provavelmente, o acúmulo de gás carbônico na atmosfera. Quem sobreviveria a essas condições?
Além disso, não devemos nos esquecer de que a extinção de espécies faz com que seja perdido o patrimônio genético de organismos que poderiam ajudar na cura de doenças, na criação de novas fontes de energia, dentre outros exemplos.
Assim, é importante saber que o desaparecimento de seres vivos provoca alterações significativas na dinâmica dos ambientes em que se inserem, causando perdas e problemas irreparáveis; e que, nos últimos tempos, o que tem acontecido é, em grande parte, consequência de atividades nada sustentáveis que partem de nossa espécie.
Levando tais fatos em consideração, a União Internacional para a Conservação da Natura (IUCN) criou um banco de dados, a Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas, que fornece informações referentes ao risco de extinção, ou não, que espécies de todo o mundo podem estar sofrendo. A partir dos dados ali presentes, que incluem a distribuição geográfica dos organismos, principais causas relacionadas ao seu declínio, e estratégias para a sua conservação; são estudadas, por pesquisadores de todo o mundo, maneiras para reduzir esse impacto, ou mesmo de eliminar os riscos de extinção daquele grupo.
Diante de tais informações, percebe-se que a conservação do meio ambiente e proteção de espécies pode ser uma meta – e responsabilidade – de todos.
Nesta seção, você encontrará alguns animais cujas chances de permanência em nosso planeta se foram juntamente com o último indivíduo vivente na natureza, ou no planeta. No primeiro caso, trata-se de espécies extintas da natureza, caso este em que só são encontrados indivíduos em cativeiro, em condições não naturais. Já o segundo caso se refere a organismos que deixaram de existir, para sempre.
Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
Equipe Brasil Escola

Animais Carnívoros



Animais como leões e hienas e algumas espécies de formigas preferem se unir para capturarem um alimento maior
Animais carnívoros, tal como o nome indica, são aqueles indivíduos que se alimentam predominantemente de carne. São considerados predadores, já que removem indivíduos da população ao capturá-los para este fim. Tais animais se alimentam de herbívoros, mas podem também ter como fonte nutricional indivíduos com esse mesmo hábito. Assim, podem ser consumidores secundários, no primeiro caso, ou terciários em diante, nos outros casos.

Alguns carnívoros perseguem suas presas sozinhos: estratégia que pode não ser tão eficiente quanto uma caçada em grupo. Assim, animais como leões e hienas e algumas espécies de formigas preferem se unir para capturarem um alimento maior e sem correrem grandes riscos de vida (ou de voltarem da caça sem alimento).

Adaptações, como dentes que permitem morder a presa e rasgar sua carne, são essenciais para que exerçam este papel ecológico. Garras e bicos afiados, em caso de algumas aves, facilitam esse mesmo processo; e mandíbulas de determinadas serpentes têm capacidade de se alargar e deslocar a fim de que o alimento seja engolido. Olfato e audição bem desenvolvidos facilitam a localização do alimento.

Para evitar a predação, as presas podem utilizar estratégias, como se esconder, advertir ou lutar bravamente.

Tais como animais herbívoros e onívoros, carnívoros exercem importante papel no controle populacional de outras espécies.

Curiosidade: plantas carnívoras são consideradas predadoras: consumidoras secundárias.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola